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domingo, 16 de agosto de 2009

Creatina:Benéfica ou maléfica?

Em homenagem a professora Luan a de Fisioterapia Esportiva caso visitar meu site indico estes artigos para ela, vale a pena conferir professora.

A creatina vem sendo conhecida desde o ano de 1995 que cita no artigo de Greenhaff, Na célula muscular, a creatina em sua forma fosforilada, creatina-fosfato (CP), constitui uma reserva de energia para a rápida regeneração do trifosfato de adenosina (ATP), em exercícios de alta intensidade e curta duração, como por exemplo, durante um sprint de 100m rasos ou em uma seqüência de levantamento de peso em um treino de halterofilismo.Redondo et.al afirma que a creatina tem síntese pelo próprio organismo, a partir de 3 aminoácidos; e a ingestão de alimentos, especificamente das carnes.E Mayes,1996 afirma que O pool orgânico desta substância encontra-se localizado quase na sua totalidade (95%) na musculatura esquelética e sua regeneração após um exercício intenso é um processo dependente da via oxidativa.

A maioria dos estudos de suplementação com creatina tem mostrado a possibilidade de aumentar o pool orgânico deste composto em 10 a 20%, embora alguns estudos tenham evidenciado acréscimo de até 50% em seus níveis totais, após a suplementação em indivíduos não vegetarianos (Burke & Berning, 1996). Estes autores relatam que em atletas vegetarianos o aumento chega em torno dos 60%. A ampliação da reserva de energia no músculo através da creatina tem permitido aprimorar o desempenho físico de atletas (Volek et al., 1997; Ziegenfuss et al., 1997). Contudo, nem todas as pesquisas têm mostrado efeitos significativos após a suplementação com este composto (Dawson et al., 1995; Terrillion et al., 1997).
A creatina é tida como um recurso ergogênico e todos os recursos ergogênicos são considerados como qualquer substância os processos,ou procedimentos que podem de alguma forma melhorar o desempenho esportivo[Willians,1998],alguns recursos ergogênicos são considerados pelo COI[Comitê Olímpico Internacional] são considerados Doping porém a creatina não se encaixa nesta lista de substânicas como doping[Peralta,Amancio,2002].

Durante os primeiros segundos de um exercício intenso, a concentração muscular de ATP é mantida em nível mais ou menos constante. O ATP utilizado é rapidamente reposto a partir da quebra da CP. Assim, os níveis de CP diminuem rapidamente à medida em que este composto é usado para regenerar o ATP.

Quando o exercício físico é levado até a exaustão, tanto as concentrações musculares de ATP quanto as de CP ficam diminuídas, tornando-as indisponíveis para o fornecimento energético de forma eficiente para a continuação do trabalho muscular.
Embora haja evidências de que a concentração muscular de ATP possa cair a quase zero (estudos com cavalos), esta situação não tem sido mostrada em humanos, nos quais o conteúdo total de ATP muscular pode cair em aproximadamente 50% no ponto de fadiga, durante um exercício de alta intensidade (Spriet, 1995).
A concentração de ATP na maioria dos tecidos é baixa, cerca de 3 a 8 mmol/kg. A concentração de CP no músculo é 4 a 5 vezes a do ATP (em média 18 mmol/kg músculo), representando uma quantidade aproximada de 120 g de creatina total em um indivíduo adulto de 70 kg (Guerrero-Ontiveros & Wallimann, 1998). Esta reserva, embora limitada, é suficiente para atuar como um tampão temporário de ATP, até outros processos regeneradores do ATP atingirem sua máxima velocidade (Houston, 1995).
O ATP e a CP, juntos, podem proporcionar energia para os músculos por um tempo de aproximadamente 3 a 12 segundos (Burke & Berning, 1996).
Durante o processo de contração muscular, o ATP utilizado para a geração de energia é quebrado pela enzima ATPase em uma reação muito rápida. O ADP resultante é prontamente regenerado, a partir da CP, pela ação de outra enzima, a creatina-quinase (CK). Esta reação, livremente reversível, está invertida durante o repouso, no sentido de favorecer a regeneração da CP, usando a energia disponível através do processo oxidativo, que ocorre dentro da mitocôndria (Houston, 1995), sugerindo-se que a taxa inicial de recuperação da CP seria proporcional à taxa mitocondrial de consumo de oxigênio (Thompson et al., 1995).

A creatina pode ser obtida em artigos citado em alimentos como atum,salmão,carne onde acarne tem 4,5g/kg de creatina além de ter 3 aminoácidos essenciais ao organismo,ingeri suplemento de BCAA é mesma coisa que consumir 1 carne de 150g.Como está citado em artigos a suplementação da creatina faz com que os níveis de Cp usados em até 15segundos em treinos anaeróbicos[musculação] fazem com que esses níveis de CP sejam aumentados promovendo uma maior resistência muscular e consequentemente força muscular fazendo com que há um aumento da resistência á fadiga evitando em excesso a produção de fibras do tipo FF e maior fibras do tipo II.

O ciclo da creatina finaliza quando é convertida em creatinina, por uma reação contínua e irreversível de desidratação (não enzimática), sendo excretada pela urina. A quantidade de creatinina reciclada e eliminada é constante de um dia para outro e é produzida em proporção à massa muscular de um indivíduo (Devlin, 1992). Segundo Forbes (1991), em indivíduos que consomem uma dieta mista (sem consumo de suplementos de creatina), a relação entre massa muscular (MM) e excreção de creatinina (Cr) é a seguinte: MM (kg) = 14,3 Cr (g/d) + 3,6.

Os atletas vegetarianos quem mais se beneficiam com a suplementação com creatina. Suas dietas não contêm fontes deste composto, por isso, apresentam baixos níveis deste elemento no organismo. O consumo de suplementos desta substância tem mostrado possibilidade de aumento na concentração de creatina muscular de aproximadamente 60%, quando comparado com outro grupo alimentado com dieta mista (10 20%) (Burke & Berning, 1996).

O consumo de creatina junto com glicose, cerca de 100 g, aumenta o conteúdo muscular deste composto em aproximadamente 10%, conforme exposto por Green et al. (1996). Há uma elevação da captação de creatina pela fibra muscular, e, conseqüentemente, sua ingestão com este carboidrato simples pode aumentar o efeito ergogênico. O processo parece ser mediado pela insulina, a qual estimularia a enzima ATPase da bomba de Na+/K+, que por sua vez promoveria um transporte simultâneo de Na+/Creatina (duas moléculas de sódio para cada uma de creatina) para manter ou restaurar o gradiente normal de Na+ e o potencial de membrana (Odoom et al., 1996), então é um mito sobre o consumo de cafeína x creatina.

Duas teorias prevalecem para tentar explicar os efeitos da suplementação com a creatina: a primeira supõe que a suplementação com creatina promoveria retenção de água, provavelmente ligada a esta substância, e a diminuição da produção de urina associada à esta complementação, encontrada em alguns estudos, constituiria um marcador indireto de retenção de fluídos no corpo; a segunda presume que a suplementação realmente promoveria um aumento da síntese de proteína. Portanto, são necessários mais estudos para se ter certeza sobre a contribuição de cada um dos processos através dos quais se obteve ganho de peso (Kreider, 1998; Williams, 1998).

As informações sobre os efeitos colaterais da suplementação com creatina provêm principalmente de comunicações anedóticas, sem um fundamento científico sólido; portanto, qualquer discussão sobre possíveis efeitos negativos da suplementação merece ser analisada com cuidado[PERALTA,AMANCIO,2002]
Pesquisas têm indicado a necessidade de aproximadamente 4 semanas, após a interrupção da ingestão de creatina, para que o conteúdo muscular desta substância e CP de voltem aos valores normais (Hultman et al., 1996; Vandenberghe et al., 1997), entretanto, ainda não é claro se o conteúdo muscular destes compostos cai abaixo dos níveis normais (basais) em um período posterior.
A suplementação com creatina poderia significar uma desvantagem para alguns atletas. O fato de este composto poder aumentar o peso corporal tem sido considerado. Como desvantagem em esportes basicamente aeróbios, isto é, o aumento do peso implicaria em custo energético adicional para movimentar o peso do corredor (Williams, 1998).
Ainda não se apresentam claramente definidos os efeitos colaterais decorrentes da suplementação crônica com creatina. Conseqüentemente, mais pesquisas são necessárias.

Portanto cabe a anvisa estudar e saber que realmente o consumo não excessivo de creatina provoca uma melhora no sistema musculoesquelético e é vantajoso para o indivíudo atleta levantador de peso e corredor de 100m.
Então concluímos que a creatina em doses moderadas seja em fase de manutenção como fase de carga desde que suplementada em período de 4 semanas em doses moderadas fazem com que há uma melhora de força e resist~encia muscular,proém há ainda a necessidade de mais estudos sobre seus efeitos colaterais o que muitas vezes podem ser confundidos com os anabolizantes[aumento do colesterol,aumento da PA levando à HAS,aumento de insulina levando à DM,elevação de batimentos cardíacos como estimulo da norepinefrina levando a aptologias cardíacas,anabolsimo de prteínas cujo seu excesso leva a gordura que pode gerar acumulo de placas de ateroma,retenção hídrica,formação de tumores podendo levar ao câncer,aumento da agressividade e etc] proximo post será sobre Esteroídes Anabolizantes.

no mais isso
bom fds,muita saúuuudeee para vocês

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